quinta-feira, 18 de março de 2010

Que Otros Sean Preferidos


El Cardenal Merry del Val escribió hermosas oraciones.
Ésta es la que rezaba a diario, al terminar la Misa:


Oh, Jesús, manso y humilde de corazón, ¡óyeme!
Del deseo de ser estimado… ¡líbrame, Jesús!
Del deseo de ser amado… ¡líbrame, Jesús!
Del deseo de ser elogiado… ¡líbrame, Jesús!
Del deseo de ser honrado… ¡líbrame, Jesús!
Del deseo de ser ensalzado… ¡líbrame, Jesús!
Del deseo de ser preferido… ¡líbrame, Jesús!
Del deseo de ser consultado… ¡líbrame, Jesús!
Del deseo de ser aprobado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser humillado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser despreciado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser rechazado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser calumniado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser olvidado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser ridiculizado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser injuriado… ¡líbrame, Jesús!
Del temor de ser sospechoso… ¡líbrame, Jesús!
Que otros sean más estimados que yo…
Que otros sean más amados que yo…
Que otros crezcan en la opinión del mundo,
Y que yo disminuya…

Que otros sean empleados en cargos,
Y se prescindan de mí…
Que otros sean ensalzados, y yo no…
Que otros sean preferidos a mí en todo…
Que otros sean más santos que yo,
Con tal que yo lo sea en cuanto puedo…
¡Jesús, concédeme la gracia de desearlo!

Fonte: Creer en Cuba
http://creerencuba.org/blog/wordpress/?p=564

terça-feira, 16 de março de 2010

Clamor Pela Nação: VENCE BRASIL!


Padre Roger Luis, 8 de março de 2010
Canção Nova

"Paz!

Estamos retomando o projeto de oração “Vence Brasil”, que é um chamado de Deus para que um povo se levante em clamor e oração pela nação brasileira,um povo que jejue e ofereça sacrifícios pela libertação do Brasil. É umaconvocação de Deus, é um chamado especial para aqueles que amam o Brasil equerem interceder e pedir a Deus que transforme a nação.

Deus nos chama neste ano de 2010 a direcionarmos o nosso clamor pela libertação política da nossa nação, pois temos visto que ela está subjugada a espíritos malignos que trabalham na esfera da corrupção, aproveitando-se das brechas e falta de caráter de muitos dos políticos que foram colocados para defender o interesse do povo, e acabaram se corrompendo em seus interesses pessoais e partidários. São muitas as maquinações, são muitas as conspirações, existe uma atividade maligna portrás disso tudo, que é a humilhação da nação, que é o desejo de deixar um povo na miséria e na vergonha.

Lembremo-nos daquilo que o Salmo 2 nos traz como revelação: “Por que as nações se revoltam, e os povos conspiram em vão? Os reis da terra se insurgem e os poderosos fazem aliança contra o Senhor e contra o seu Ungido”. (Sl 2, 1-2). É exatamente isso que temos vivido no tempo atual, vemos um projeto diabólico entrando pelas nações que demonstram essa conspiração declarada contra Jesus e a Igreja. No Brasil isso tem um nome de PNDH 3. Vem com uma fantasia de Direitos Humanos, mas de humano não tem muita coisa, tem de desumano, tem intencionalidade de uma aliança contra a vida, contra a liberdade religiosa, contra a liberdade de expressão,projeto assassino, que dá direito ao aborto, que vai totalmente contra osprincípios morais judaico-cristãos, que demonstra uma ausência de ética e de comprometimento com a verdade. Tem muito de diabólico!

Talvez muitos digam, mas padre, isso é humano, isso é coisa dessa terra, não precisa orar. Na verdade, é isso que nosso inimigo quer, ludibriar-nos e levar-nos a pensar que ele não existe ou que ele não tem nada com tudo oque tem acontecido, que não tem nada a ver com essa dimensão da conspiração das nações contra o Senhor e seu Ungido. Quero lembrá-los de algo importante que São Paulo nos indica: “Fortalecei-vos no Senhor, no poder de sua força; revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do diabo. Pois a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados, as potestades, os dominadores deste mundo tenebroso, os espíritos malignos espalhados pelo espaço”. (Ef610-12). O que é problema jurídico, deixemos com a Justiça; aquilo que é caso de polícia, deixemos com a Polícia; mas aquilo que diz respeito ao mundo sobrenatural cabe a nós que vivemos no sobrenatural e entendemos que esse grande combate que o Brasil vive, que a política vive, tem cunho espiritual, tem uma ação demoníaca por trás.

Eu amo o Brasil e quero me comprometer com a nossa nação em oração e quero convidar você ao mesmo, a comprometer-se com sua nação em oração, com esse ano eleitoral pedindo a Deus mudança e clareza, que todas as mentiras e maquinações venham à tona e o povo brasileiro desperte pela verdade. Que toda mentira que muitas vezes tem sido repetida e tem se transformado em “verdade”, possa cair por terra e a verdade venha à tona. Vamos orar peloBrasil? Vamos nos comprometer?

Me lembro o que Nossa Senhora em Medjugorje indicou para o povo cristão no período em que o país estava sendo assolado pelo flagelo da guerra. Ela disse que a guerra só acabaria quando o povo rezasse o rosário e jejuasse em intenção da libertação da nação. O povo obedeceu, a guerra acabou, o comunismo caiu. Gente, “tudo pode ser mudado pela força da oração”, precisamos acreditar nisso, temos que ter visão espiritual e nos comprometer em oração pelo Brasil! VENCE JESUS NA TERRA DE SANTA CRUZ! VENCE BRASIL!

Eu creio e quero que muitos acreditem comigo nesta força que só o Senhortem para libertar a nação brasileira. Unamo-nos em oração. Já podemos começar pelo rosário e pelo jejum. Já é uma direção de Deus, quero conclamar o povo católico, o povo cristão a unir-se em oração pelo Brasil. Eu creio, creiamos juntos, depositemos nossa fé no Senhor. Como a guerra acabou naquela nação pelo poder da oração, a corrupção e a ação maligna no Brasil vai cair pelo nosso comprometimento na oração pela nossa nação! Estamos unidos sempre!
Conte comigo e com minhas orações!

VENCE JESUS NA TERRA DE SANTA CRUZ!
VENCE BRASIL!
Deus abençoe!"

Pe. Roger Luis
Canção Nova

Fonte:
http://blog.cancaonova.com/padrerogerluis/2010/03/08/clamor-pela-nacao-vence-brasil/#comment-92973

sábado, 13 de março de 2010

A Situação da Igreja no Brasil

Pe. Demétrio Gomes da Silva
www.presbiteros.com.br

Prof. Felipe Aquino
www.cleofas.com.br

A cada dia intensifica-se um laicismo anti-católico no Ocidente, uma afronta a nossas raízes cristãs. No entanto, não percebemos uma reação forte por parte dos católicos. Podemos notar que também no Brasil o mesmo é crescente. A Igreja é colocada cada vez mais como a vilã da história e da sociedade, contrária ao progresso, etc. Tudo isso, porque tem a coragem de denunciar seu comportamento pecaminoso no que fere a lei de Deus, inscrita no coração de cada homem: aprovação ao aborto, a união legal de pessoas de mesmo sexo - com adoção de crianças -, manipulação genética de embriões - como se fossem seres descartáveis -, inseminação artificial, eutanásia, suicídio assistido, controle egoísta da natalidade, distribuição de camisinhas e de pílulas do dia seguinte aos jovens etc.
A Igreja Católica, que é a Lumem gentium (Luz dos povos) faz a Luz de Cristo brilhar nas trevas deste mundo, missão que o Senhor lhe confiou, mas as trevas gritam contra ela. “... a vida era a luz dos homens; e a luz brilha nas trevas, mas as trevas não a compreenderam... Ele estava no mundo, e o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu” (Jo 1, 4-10).
Em nosso Brasil, a maioria do povo diz ser católica, nossas raízes são católicas, nossa cultura e nossa tradição são católicas, mas esse povo infelizmente é quase analfabeto em doutrina, e muitas vezes alienado da realidade política e social; isso o deixa a mercê das seitas e de minorias que desejam implantar ideologias contrárias à fé da maioria. Esse povo bom, mas inculto, que na sua maioria não lê um jornal ou revista, e só se informa pela televisão, facilmente se deixa enganar até mesmo por um governo que propõe medidas ofensivas a moral católica, como acontece agora com o Plano Nacional de Direitos Humanos – 3, que é desumano. Este Plano, por exemplo, propõe a aprovação do aborto, do casamento de pessoas do mesmo sexo com adoção de filhos, a retirada dos símbolos religiosos católicos das repartições públicas, restringe a livre expressão das idéias, incentiva as invasões de propriedades alheias, limita a ação da justiça nas reintegrações de posse a seus legítimos donos, sugere a revisão da Lei da Anistia, ameaçando agitar a sociedade etc.

No entanto, em que pese toda manifestação dos bispos, a maioria da população católica parece ainda inerte, imóvel, omissa, como se nada estivesse acontecendo. Ou não toma conhecimento dos fatos ou o ignora de maneira alienante. Também grande parte do povo católico se satisfaz com o pão e o circo oferecidos pelo governo que age de maneira imoral. Esse povo não reage nem mesmo quando a fé católica é ofendida, a Igreja atacada, os sacramentos profanados, os santos ridicularizados e muitas vezes caricaturados, etc.

Estamos sofrendo uma guerra declarada. Já vivemos um martírio incruento, e não será surpresa se em breve se tornar cruento, também em nosso país, como acontece hoje na Índia, no Iraque, na Arábia Saudita etc., onde milhares de cristãos são mortos pelo simples crime de seguirem a Jesus Cristo.

Como unir e acordar esse povo católico, para que de maneira organizada e ordeira enfrente essa onda anti-católica que atravessa o mundo e também o Brasil?
As forças do ateísmo e do laicismo anti-católico atuam fortemente nas universidades, na mídia e nos movimentos sociais, que se apóiam o governo e se beneficiam de seus recursos. Infelizmente um segmento da Igreja, avesso à autoridade da Igreja, desobediente ao que vem da Santa Sé, favorece muitas vezes a rebeldia contra a própria Igreja e fortalece o laicismo. Pois “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído. Toda cidade, toda casa dividida contra si mesma não pode subsistir”. (Mt 12, 25).
Em nossa Igreja no Brasil, com uma desviada hermenêutica da chamada "opção preferencial pelos pobres", acabamos abandonando os postos chaves na sociedade que outrora ocupávamos: as universidades, os laboratórios científicos, o mundo da cultura etc. Deixamos, assim, espaço aberto para que os marxistas pudessem fazer a cabeça daqueles que são hoje a cabeça da sociedade.

Infelizmente, não só no governo atual, mas também na Igreja, vemos o incentivo da política do "pão e circo". Reunimos multidões de fiéis, lhe damos-lhes palavras bonitas - e tão vazias de conteúdo! -, algumas lágrimas e sentimentos à flor da pele. Muitos saem contentes, e tudo termina em nada... A profecia de Oséias é atualíssima: "Meu povo perece por falta de conhecimento" (Os 4,6). Já é hora de queremos deixar de contentar-nos com sermos cristãos superficiais. Precisamos dar-lhes alimento sólido, que os fortaleça na fé, tornando-a inabalável diante de qualquer contrariedade. O povo tem sede de verdade, mesmo que seja duro ouví-la. Chega de pregações adocicadas, que não dizem nada! Cristianismo não é poesia! Precisamos de cristãos totalmente informados pela fé, que a testemunhem por toda parte, e não somente nas sacristias de nossas paróquias.
É preciso levar o povo católico a conhecer a verdade, ser informado, e deixar de ser manipulado; este é o grande desafio atual. Pensamos que a Igreja é capaz de furar essa crosta que impede esse povo bom e desinformado de tomar conhecimento e participar da luta contra, por exemplo, esse PNDH, porque a mídia jamais vai fazer isso. Como diz Pe. Paulo Ricardo "há uma espiral de silêncio" que precisa ser quebrada.

Temos que unir forças. Voltar a conquistar estes meios. Construir uma rede com as pessoas boas - não só na intenção, mas com qualidade espiritual, humana, profissional - e organizar com inteligência nosso apostolado. Temos a firme esperança aí que não contamos somente com meios humanos, e, por isso, devemos ser audazes. Nesse sentido, não podemos esquecer que, antes de qualquer técnica de ação, devemos estar inteiramente unidos a Deus através de nossas armas sobrenaturais. Daí deve derivar, diante de tudo, um profundo otimismo, não ingênuo, mas espiritual, fruto da convicção de que com Ele nos tornamos onipotentes.
Os filhos das trevas são os que deveriam tremer diante de nós, pois nossas armas são muitíssimo mais eficazes. Além de todo auxílio sobrenatural - que nos torna infinitamente superiores nesta guerra -, temos nossos púlpitos - quantos brasileiros vão a Santa Missa dominical! -, temos vários meios de comunicação - TV, jornais, internet -, e contamos - apesar de tudo - com grande credibilidade por parte de nosso povo brasileiro: eles confiam na Igreja!
O que fazer de concreto? Além da luta pela santidade - que é o que mais conta - já que é o Senhor o protagonista dessa luta -, devemos estreitar nossa rede de contato. Tentar entrar mais nesses meios que possuímos. Mais encontros de formação, retiros para os intelectuais, universitários, cientistas, jornalistas para atingir o povo.

É urgente levar esse povo católico, em massa, a participar, escrever às autoridades, aos políticos, fazer manifestações organizadas e ordeiras; sim, esse povo que vai à Missa, a grupos de oração, que participa dos novos Movimentos e das novas Comunidades, que prega o Evangelho da salvação pelo Rádio, pela TV, pela internet, etc. Aqui entra, sem dúvida, o papel importante das televisões católicas. Enfim, é preciso uma ação unida, coordenada, de todos os católicos frente a tudo que estamos vendo de errado sobre bioética, corrupção, PNDH, etc.

É preciso envolver as realidades que querem ser fiéis à Igreja (Opus Dei, Regnum Christi, Comunhão e Libertação, Caminho Neocatecumenal, Cursilhos de Cristandade, Renovação Carismática, Equipes de Nossa Senhora, Serra Clube etc.) e Comunidades de Vida (Canção Nova, Shalom, Obra de Maria etc.), incluindo também as paróquias e dioceses; além dos políticos católicos. Revelar ao mundo a unidade transcendental da Igreja, que nos une por cima de toda diferença. “Nisto conhecerão que sois meus discípulos...” (Jo 13,35).

É claro que isso é algo difícil, muito difícil, mas se todos nos mobilizarmos no sentido de buscar essa união podemos fazer algo. Será preciso “grandeza de alma” para se colocar as exigências do Reino de Deus acima das nossas. Não adianta permanecermos entre nós com choros e lágrimas, como se fossemos uma "equipe de consolo mútuo". Muita gente silenciosa está descontente com tudo isso; é preciso envolvê-los. Há muitos sites na internet que mostram isso. E esse é um instrumento poderoso de articulação hoje.

Os inimigos da Igreja estão articulados e as forças da Igreja estão esparsas; esse é o problema. Receamos que se não fizermos algo hoje, amanhã talvez seja tarde, e quem sabe as leis não nos permitam amanhã pregar contra a homossexualidade, o aborto, o sexo livre, ... e tudo o que é contrário à lei de Deus.

Sabemos que a audácia dos maus se alimenta da omissão dos bons. Não podemos fugir deste mundo, e muito menos simplesmente condena-lo. Jesus disse que não veio para condenar o mundo, mas para salva-lo; a nós cabe fazer o mesmo.

Ao vislumbrar o terceiro milênio da cristandade, o Papa João Paulo II convocou os cristãos para “pescar em águas mais profundas”, onde se encontram peixes mais numerosos e maiores. João Paulo II e Bento XVI nos enviam para alto mar (“duc in altum”). E para isso é preciso estarmos preparados; o mar é bravio, podem surgir as tempestades a qualquer momento, ondas altas, vento forte, ameaçando virar a barca.

Não podemos mais ficar pescando na praia, com varinha de bambu, linha fina e anzol pequeno. A evangelização, a conversão de almas para Deus, não é um passa-tempo; mas uma missão árdua, que precisa ser cumprida com esmero: preparo e oração. Não é fácil arrancar as presas dos dentes do lobo cruel e assassino. “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5).

Mas, é preciso também o preparo. Paulo VI disse que a mediocridade ofende o Espírito Santo. Deus está pronto para mover os céus para realizar o que está além da nossa natureza, mas não moverá uma palha para fazer o que depende de nós. Ele faz o grão germinar, mas jamais virá preparar o solo e nele lançar a semente: “O Deus que te criou sem ti, não te salvará sem ti” (Santo Agostinho, Sermo 15,1).

O Papa João Paulo II na memorável vigília da Solenidade de Pentecostes no ano de 1998, mostrou a grande responsabilidade que têm, neste sentido, os novos Movimentos e as novas Comunidades:

“No atual mundo, frequentemente dominado por uma cultura secularizada que fomenta e propaga modelos de vida sem Deus, a fé de tantos é colocada à dura prova e frequentemente sufocada e apagada. Adverte-se, portanto, com urgência a necessidade de um anúncio forte e de uma sólida e profunda formação cristã. Como existe hoje a necessidade de personalidades cristãs maduras, conscientes da própria identidade batismal, da própria vocação e missão na Igreja e no mundo! E eis, portanto, os movimentos e as novas comunidades eclesiais: eles são a resposta, suscitada pelo Espírito Santo, a este dramático desafio no final do milênio. Vós sois esta providencial resposta”.

O mundo expulsa Deus cada vez mais; o secularismo toma conta da cultura, da mídia, da moda etc., a chama da fé é cada vez mais apagada nos lares, nas escolas e nas oficinas. O Papa pede “uma sólida e profunda formação cristã”. Sem isso não será possível pescar em águas profundas. Sem um bom conhecimento da doutrina, do Catecismo da Igreja especialmente, não poderemos dar ao mundo “a razão da nossa fé” (cf. 1Pe 3,15).

O Papa pede também “personalidades cristãs maduras”, certamente não só sacerdotes e bispos, mas leigos preparados, capazes de adentrar aos muros às vezes adversos das universidades, cinema, teatro, música, artes, meios de comunicação, política etc.

Ao lançar a Igreja em direção ao novo milênio, o Papa João Paulo II fez mais um forte apelo: “Uma nova evangelização!”. Se ele pediu uma “nova” é porque a anterior envelheceu; não certamente no seu conteúdo, mas na sua forma. Ele pediu: “com novo ardor, novos métodos e nova expressão”. O que significa isso?

Novo ardor, certamente no fogo do Espírito Santo que tem suscitado os movimentos e as Comunidades que brotam a cada dia. Sem esse “fogo” do céu, não haverá nova evangelização. Façamos sim planos e reuniões, projetos e programas, mas sob o fogo do Espírito, sem o qual tudo não passará de letra morta. Quanto tempo e energia já se perdeu por falta desse ardor do Espírito!
Novos métodos é certamente o que temos visto nas Comunidades e Movimentos: uma evangelização com um jeito novo: nas casas, nos rincões, pelas rádios, TVs, jornais, revistas, encontros, seminários, adorações, acampamentos de oração e estudo... É a “Primavera da Igreja” como dizia João Paulo II.

Nova expressão, uma nova maneira de viver o Evangelho, não mais individualista, mas em grupo, em comunidade, comprometidos conjuntamente com o trabalho do Reino do céu, na fraternidade, na correção fraterna, no amor mútuo, no compromisso com Deus e com a Igreja, “cum Petro e sub Petro”.
Vemos assim que a Igreja acredita profundamente nas Comunidades e Movimentos novos, que precisam se preparar, como verdadeiras “Companhias de Pesca”, e se lançarem sem medo, em nome do Senhor, em águas mais profundas, e buscar os grandes peixes.
Autores: Prof. Felipe Aquino e Pe. Demétrio Gomes da Silva

quinta-feira, 11 de março de 2010

Se Amar Fosse Fácil


Se amar fosse fácil,
não haveria tanta gente amando mal,
nem tanta gente mal amada.

Se amar fosse fácil,
não haveria tanta fome,
nem tantas guerras,
nem gente sem sobrenome.

Se amar fosse fácil,
não haveria crianças nas ruas
sem ter ninguém,
nem haveria orfanatos,
porque as famílias serenas
adotariam mais filhos,
nem filhos mal concebidos,
nem esposas mal amadas,
nem mixês,
nem prostitutas.

E nunca ninguém negaria
o que jurou num altar,
nem haveria divórcio
e nem separação, jamais...

Se amar fosse tão fácil,
não haveria assaltantes
e as mulheres gestantes
não tirariam seu feto.

Nem haveria assassinos,
nem preços exorbitantes
nem os que ganham demais,
nem os que ganham de menos.

Se amar fosse tão fácil
nem soldados haveria,
pois ninguém agrediria,
no máximo ajudariam
no combate ao cão feroz.

Mas o amor é sentimento
que depende de um "eu quero",
seguido de um "eu espero";
e a vontade é rebelde,
o homem, um egoísta
que maximiza seu "eu";
por isso, o amor é difícil.

Jesus Cristo não brincava
quando nos mandou amar.
E, quando morreu amando
deu a suprema lição.
Não se ama por ser fácil,
ama-se porque é preciso!

Pe. Zezinho, scj

Fonte: www.muraljoia.com.br